sexta-feira, 28 de março de 2008
Stojkovic é do Benfica
Há uns tempinhos o guardião sérvio veio dizer aos jornais que era o melhor guarda-redes do plantel leonino, vindo pouco depois dizer que as palavras teriam sido do seu irmão.
Resultado: Paulo Bento deixou de promover a rotatividade na baliza e Stojkovic não sai do banco há uns bons meses.
Hoje percebe-se que o sérvio tem problemas graves.
O que poderia ser explicado com o reinabarriguismo típico dos benfiquistas, conhecido em alguns círculos como leonorpinhaoismo, não é mais que uma doença do foro mental.
A capa dos diários desportivos de hoje mostram tudo de forma clara.
Melhor keeper da Europa?
O rapaz não tem televisão?
Não lê jornais?
Não fala com ninguém?
Buffon?
Casillhas?
Petr Cech?
Van Der Sar?
Não são melhores?
Ou são africanos? Asiáticos? Americanos?
Este senhor teve mais uma ENTRADA PERIGOSA e, por mais que se tenha que reconhecer que ele é bom guarda-redes, está claramente a pedir para não tirar o cuzinho do banco de suplentes.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Viram-se gregos...de novo!
Com os jogadores à disposição de Scolari e com os compromissos dos clubes mais valia ter cancelado o jogo.
Ronaldo e Nani foram devolvidos ao Manchester United; Simão fez doi-doi e não se mexeu mais, saindo logo no início do jogo, isto depois das constantes birrinhas porque não entende porque não é sempre convocado; Ricardo e Ricardo Carvalho chegram com mazelas mas jogaram os 90 minutos; Miguel está gordo; Meira e Veloso eram dois jogadores para a mesma posição e só se atrapalharam; Nuno Gomes só rende com um ponta-de-lança ao seu lado e entrou em campo a jogar sozinho na frente; Paulo Ferreira desde que saiu do FCPorto que é uma sombra do jogador que foi nas Antas/Dragão; Pepe não é um jogador de 30 milhões de euros em talento, é um central possante e confiante mas não é o que se diz; Bruno Alves parecia no bom caminho mas agora aparenta querer voltar aos tempos de caceteiro-mor, distribuindo fruta a torto e a direito e deixando de ser o central concentrado e possante com bom tempo de entrada à bola e bom sentido de antecipação em que parecia estar a tornar-se.
Juntando a isto a ineficaz barreira da nossa selecção e os dois magníficos "petardos" do mal-amado Kanagounis está mais ou menos explicada a derrota com a Grécia.
Ah, e não vale a pena voltarem com a conversa do Ricardo que é frango e que podia ter feito mais.
Primeiro, a barreira quase não salta em qualquer um dos livres e, no segundo, ninguém sai da barreira para se opôr ao remate.
A culpa da derrota não é nem de Scolari nem de Ricardo, é do momento escolhido para a realização do jogo.
Vão pedir aos jogadores para darem o litro nesta altura da época em que há jogos decisivos à porta, vão pedir aos clubes que não interfiram e não pressionem os jogadores para terem cuidados redobrados e não se cansarem demais ou não disputarem certo tipo de lances em que se possam aleijar e para fugirem de ENTRADAS PERIGOSAS.
Mais valia estarem quietinhos. Ou então podia ter ganho, aí estaria tudo bem e seriam uns heróis e Scolari teria vingado as duas derrotas no Euro2004.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Nós por cá e eles por lá
O Benfiquismo do rei na barriga
É verdade!
Sílvio Cervan, na "Coluna do Senador" consegue estar ao nível da ex-jornalista no que diz respeito à qualidade dos conteúdos.
Enquanto no caso da L.P. eu tenho tido o azar de encontrar sempre fracos exercícios de escrita que dariam um chumbo a qualquer aluno do secundário, já o S.C. tem um grave problema de complexo de superioridade semelhante ao da L.P. que consegue colocar na forma de palavras consideravelmente eloquentes e num discurso típico da classe da qual faz parte (é político, para quem não sabe) e, como tal, especialista em dizer um punhado de lixo de uma forma que parece séria e importante.
Há dias tinha lido um artigo de opinião bastante enfeliz do S.C. em que ele mostra a sua visão do futebol português tendo como epicentro o Benfica. E digo epicentro no sentido sismico, já que mais parece que passou por ele o Terramoto de 1755.
S.C. aponta lá pelo meio o exemplo do novo cartão do Sporting e o discurto de Soares Franco na apresentação do mesmo, em que indicou o exemplo do Benfica e que disse algo verdadeiro (o que é muito estranho no futebol nacional) que é o facto do Sporting ter menos adeptos que o Benfica. Serviu para S.V. mostrar que o Sporting anda a reboque do Benfica e faz tudo à semelhança do clube da Luz. Obviamente, se Soares Franco não tivesse feito o discurso que fez, S.C. teria dito que o Sporting tinha copiado o Benfica mas não tinha assumido. Preso por ter cão e preso por não ter.
Neste caso, espero que o novo cartão de sócio seja como o Derlei. No Benfica não deu nada, no Sporting (e antes de se lesionar) já parecia o Derlei do FCP.
Hoje S.C. volta a escrever umas linhas carregadinhas do "reinabarriguismo" benfiquista numa coluna em que (ainda) nos fala do último Sporting X Benfica e que alerta para um suposto problema dos "lagartos" que parecem não conseguir esquecer um famigerado jogo entre os dois clubes da segunda circular em que Luisão marcou um golo num lance com Luisão, lance esses que segundo a visão de alguns vermelhos foi limpo e segundo alguns olhos mais verdes foi em falta.
E faz sentido.
S.C. diz que os sportinguistas não conseguem esquecer o passado e ele próprio continua a falar do que já lá vai (embora há menos tempo). Até entendo porquê, afinal Cardozo foi expulso aos 5 minutos do jogo contra o Getafe num lance parecido com aquele que teve com Tonel no jogo da última jornada. Faz lembrar, eu entendo, só que em jogos europeus o lance dá cartão vermelho.
Juntando a este artigo o - também de hoje - da L.P. ficamos a saber que a ex-jornalista escolheu o trilho da escrita infantil e de lá não sai. Isto porque cai nas hipérboles ridículas de dizer que os sportinguistas reclamam 18 penáltis, depois mais para o final já diz que reclamam 28, fala numa teoria maquiavélica em que Paulo Paraty impediu o Benfica de poder executar lançamentos laterais visto que o homem do apito os assinalou sucessivamente ao contrário. Na visao de L.P., estes lances são perigosíssimos já que o SLB dispõe de Binya, um magnífico executante deste tipo de lances.
L.P. tem num entanto um magnífico sentido de humor, já que brinca com os cuidados que Miguel Veloso tem com o cabelo. Só pode ser um apontamento humorístico, já que não é comum ver o Veloso mais novo andar a ajeitar o cabelo em campo... ao invés do que sucede com Nuno Gomes. E todos sabem que no Benfica nunca nenhum jogador teve tiques no cabelo. Simão já foi embora e nunca esticou o seu cabelinho de ovelha ou fez tranças ou rastas ou mais não sei quantas mariquices, Nélson deita-se com um penteado e acorda com outro, não é por opção dele que um dia anda com tranças e no outro com juba, Binya tem o cabelo amarelo como todas as pessoas da cidade onde ele nasceu nos Camarões...
Vamos agora a um exercício matemático.
Juntemos 1+1, ou seja, a visão dos dois referidos anteriormente.
O Benfica está no centro do mundo + discurso altamente hiperbólico e infantil.
O resultado é algo deste género.
O Benfica deu origem ao mundo. Afinal de contas, na grande explosão que deu origem ao mundo, houve uma explosão, houve chamas e todos sabemos que a chama é composta por uma zona interna que é de cor encarnada.
O Benfica tem imensos adeptos estrangeiros e isso vê-se no verão, quando por todo o mundo vemos imensas pessoas com escaldões, numa clara manifestação de apoio ao clube.
O Benfica está na base da formação de países como os Estados Unidos da América ou o Brasil.Isto explica-se pelo simples facto da população inicial das duas nações ser composta por indíos, também conhecidos como peles vermelhas, numa clara alusão às suas preferências futebolísticas.
Os países soviéticos foram e ainda são parcialmente dominados pelo regime vermelho, não por serem comunistas, mas por serem do Benfica.
Os adeptos ingleses dividem-se na paixão pelos seus clubes locais mas não pelo Benfica. Não é à toa que os simpatizantes do Manchester se referem à sua equipa como Red Devils e os do Liverpool tratam os seus por Reds. No fundo eles queriam ser do Benfica mas fica caro vir todos os fins-de-semana a Portigal e as duas equipas citadas equipam de vermelho.
E já que estou numa de ENTRADAS PERIGOSAS, aqui ficam mais duas para concluir.
Sílvio Cervan mostra na sua escrita o talento que sempre lhe vimos na política enquanto militante/deputado do PP...nenhum ou muito pouco.
Já Leonor Pinhão, é quanto a mim o Eusébio da escrita desportiva em Portugal. E para que percebam esta minha comparação basta tentarem imaginar o que faria a Pantera Negra se entrasse em campo nos dias de hoje para representar o Sport Lisboa e Benfica.